Programa 2011
Sexta, 22 de Julho (Castelo)

Das melodias do cante alentejano às harmonias da bossa nova, António Zambujo é uma das vozes mais originais do fado. Abre o FMM com o seu novo disco, “Guia”.

Formado pelos irmãos Samir, Wissam e Adnan Joubran, o único trio de alaúdes do mundo abre novos caminhos para um instrumento central da cultura árabe.

Um dos mais brilhantes músicos africanos do nosso tempo, Cheikh Lô estreia-se em Sines na sequência da gravação de “Jamm”, um dos grandes discos de 2010.

Criação de três antigos membros da banda Mr. Bungle, Secret Chiefs 3 faz rock progressivo instrumental com influências sinfónicas, de heavy metal e música árabe.
Sábado, 23 de Julho (Castelo)

O guitarrista António Chainho evoca 500 anos de ligação cultural entre Portugal e Índia num cenário que não podia ser mais condicente: o Castelo de Vasco da Gama.

Filho da cultura nómada do povo cazaque de Xinjiang, a região mais interior da China, Mamer faz música folk gerada na tradição mas com olhos no futuro.

A Galiza é uma das grandes nações folk do mundo e os Berrogüetto são os seus mais reconhecidos embaixadores. Trazem novo disco e novo vocalista ao FMM.

Dez músicos originários dos grupos da série Congotronics dialogam em palco com dez músicos da cena rock alternativa. Um dos espectáculos mais aguardados de 2011.
Domingo, 24 de Julho (Castelo)

O adufe que conhecemos da Beira Baixa amplia-se e transforma-se num “adufão” com influências asiáticas. A cantora basca María Berasarte é convidada especial.

Autora de “Lero-Lero”, um dos discos brasileiros com maior atenção internacional em 2010, a paulistana Luísa Maita estreia-se em Portugal no palco do FMM.

O verdadeiro flamenco popular, raramente mostrado fora das cerimónias privadas das famílias ciganas extremenhas, num encontro genuíno e de grande intensidade.

Figura histórica do highlife, o ganês Ebo Taylor fecha o primeiro fim-de-semana de concertos na companhia de uma orquestra de “allstars” do afrobeat actual.
Quarta, 27 de Julho

Multi-instrumentista e criadora genial, a galega Mercedes Peón traz a Sines um dos discos de fusão electro-acústica mais amados dos últimos anos, “SÓS”.

Formada por músicos ligados a grupos portuenses como Mu e Mandrágora, a jovem banda Rakia aposta na música de fusão com raízes espalhadas pelo mundo.

Cantora, baixista e percussionista, Manou Gallo é uma artista africana na diáspora. Fundada nas tradições do povo Djiboi, a sua música é um arco-íris de influências.

A música crioula da América francófona inspira um dos jovens grupos europeus mais promissores. Do zydeco ao punk, a ordem de Mama Rosin é para dançar.

Unindo a rebeldia poética do rap ao poder instrumental das orquestras africanas, Blitz the Ambassador promete marcar o hip hop da segunda década do séc. XXI.

Autor de dois dos melhores discos de jazz feitos em Portugal, o trio liderado pelo compositor e baterista Marco Franco surpreende com a sua música retro-futurista.
Quinta, 28 de Julho

O Tsugaru-shamisen é um instrumento de cordas com um lugar especial na cultura do Japão. Kimura e Ono tocam-no com a imaginação do jazz e a energia do rock.

Oriunda do estado brasileiro de Minas Gerais, a jovem banda Graveola e o Lixo Polifônico faz música onde materiais nobres e menos nobres se misturam.

O quarteto Apsilies é um dos grupos mais destacados da nova geração da rebetika. O repertório da escola oriental do género é a base das suas experimentações.

Um dos maiores inovadores da slide guitar indiana dialoga com um grupo cigano na tradição dos músicos dos antigos rajás. A alma do Rajastão num concerto imperdível.

Formada na rica tradição do jazz sul-africano e nas grandes vozes da música negra, Nomfusi apresenta em Sines o disco que a revelou ao mundo, “Kwazibani”.

Entre a Dixieland e o free jazz, o Tuba Project do pianista e compositor romeno Lucian Ban dá à tuba a proeminência que lhe faltava no jazz contemporâneo.
Sexta, 29 de Julho

Criado por Marco Barroso, o Lisbon Underground Music Ensemble é uma big band de autor com alguns dos melhores músicos portugueses do jazz e da clássica.

Acabada de estrear em CD com “As Big as Divided”, a jovem banda portuguesa Lousy Guru faz pop com influências folk onde os jogos polifónicos são marca.

O trio Ayarkhaan lidera o movimento de revitalização da música da república russa da Iacútia. O canto gutural e o berimbau “khomus” são as suas ferramentas.

O terreno fértil das músicas modais inspira o projecto do cantor Erik Marchand e do guitarrista Rodolphe Burger. Mehdi Haddab (Speed Caravan) é convidado especial.

Uma das bandas que mais contribuiu para abrir a música ocidental aos sons do resto do mundo traz a Sines as suas “Tanger Sessions”, fusão de rock e música árabe.

A música tradicional açoriana redescobre-se através do digital. Um projecto de Pedro Lucas, finalista da primeira edição do Prémio Megafone / João Aguardela.
Sábado, 30 de Julho

No seio da Orchestre National de Barbès, Aziz Sahmaoui ajudou a renovar a música magrebina. Em 2011, lança-se a solo com o projecto de gnawa que mostra no FMM.

Vencedora do concurso Rock Rendez Worten 2010, CaBaCe é a banda revelação da música afro feita em Portugal. Este concerto é mais um passo na sua descoberta.

Fundador dos Simentera, Mário Lúcio apresenta em Sines o seu trabalho a solo mais recente, “Kreol”, um dos discos do ano nos “charts” europeus de world music.

Transformando o maloya tradicional através de um olhar contemporâneo e pessoal, Nathalie Natiembé é uma das vozes mais originais da música africana de hoje.

Dez anos depois do concerto histórico com Black Uhuru em 2001, a secção rítmica que mudou o reggae volta a Sines com um dos cantores jamaicanos em melhor forma.

Seja nas ruas, seja nos palcos, quando a Kumpania aparece a festa começa. Balcânica, latina, jamaicana, universal, a sua música celebra o mundo e a vida.
Fuente: http://fmm.com.pt/
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